O Paradoxo do Anonimato
Sorria você está sendo filmado!
Já há alguns anos nos deparamos com essa frase estampada em plaquinhas nos mais variados recintos - de consultórios a linhas de ônibus- e acaba sendo tão trivial que não nos damos conta de que em nome da segurança somos filmados, escaneados, chipados, biometrizados, crachazados, entre outras muitas formas (modernas ou tradicionais) de identificação. Sem contar os programas de reconhecimento facial que conseguem filtrar o que os nossos olhos não veem, determinando até as diferenças entre rostos de gêmeos idênticos.
Pois é, tantas formas de se identificar as pessoas; tantas maneiras de se expor para o mundo via web, ou redes sociais e ainda assim nunca se foi tão anônimo.
Antigamente os vizinhos se conheciam, se visitavam. Ia-se ao comércio do bairro e os donos dos estabelecimentos conheciam seus clientes, anotavam suas despesas nas famosas cadernetas para serem pagas posteriormente; hoje não se conhece o vizinho de porta, paga-se com cartões: números.
Por falar em números, deixamos de ser pessoas para nos tornarmos: senhas (para tudo!), cadastros em protocolos, matrículas, CPFs... Somos números e pixels!
Vigiados por olhos que nos enxergam em todas as partes e movimentos, à espreita ou à mostra; até sobre a minha cabeça!
Esperando para punir uma infração, um crime ou apenas "voyerizar" nosso cotidiano.
Um rosto, um gesto; nada passa despercebido, exceto o próprio ser humano. Todos somos, ao mesmo tempo, tão rastreáveis e tão ninguém...
Já há alguns anos nos deparamos com essa frase estampada em plaquinhas nos mais variados recintos - de consultórios a linhas de ônibus- e acaba sendo tão trivial que não nos damos conta de que em nome da segurança somos filmados, escaneados, chipados, biometrizados, crachazados, entre outras muitas formas (modernas ou tradicionais) de identificação. Sem contar os programas de reconhecimento facial que conseguem filtrar o que os nossos olhos não veem, determinando até as diferenças entre rostos de gêmeos idênticos.
Pois é, tantas formas de se identificar as pessoas; tantas maneiras de se expor para o mundo via web, ou redes sociais e ainda assim nunca se foi tão anônimo.
Antigamente os vizinhos se conheciam, se visitavam. Ia-se ao comércio do bairro e os donos dos estabelecimentos conheciam seus clientes, anotavam suas despesas nas famosas cadernetas para serem pagas posteriormente; hoje não se conhece o vizinho de porta, paga-se com cartões: números.
Por falar em números, deixamos de ser pessoas para nos tornarmos: senhas (para tudo!), cadastros em protocolos, matrículas, CPFs... Somos números e pixels!
Vigiados por olhos que nos enxergam em todas as partes e movimentos, à espreita ou à mostra; até sobre a minha cabeça!
Esperando para punir uma infração, um crime ou apenas "voyerizar" nosso cotidiano.
Um rosto, um gesto; nada passa despercebido, exceto o próprio ser humano. Todos somos, ao mesmo tempo, tão rastreáveis e tão ninguém...
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