O vento sempre anuncia o tempo que passa: Escorre morno e lento, Vai e vem nos galhos das árvores, Nas pétalas das flores Corre no desespero de um vendaval Limpa lembranças tristes Porta alegrias vividas Restaura esperanças e certezas No ciclo contínuo do ir e vir Um ano se inicia, Não um ano qualquer: 50 é número redondo, Forte, consistente! Carrega consigo, ao mesmo tempo, Experiências vividas, E a leveza das oportunidades por vir Olhar para trás e poder ver Todos os percursos, Erros e acertos, Derrotas e vitórias, a maturidade, Tudo o que me moldou, Me construiu, me pôs em pé Enxergar um horizonte imenso Com possibilidades novas A serem exploradas, experimentadas Que alimentam a alma eterna Nessa jornada mágica e infinita chamada vida Sigo assim a ser e celebrar: Dias bons, outros, nem tanto... Somados no todo que me faz Com equilíbrio, sabedoria, força e saúde Que venham mais 50 Ou quantos forem... que sejam muitos, Bons e bem vividos E que valiam a força da existência!