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Pensieri

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Para encerrar 2018, um ano que considero em uma única palavra, ESTRANHO; um ano no qual muitas pessoas acreditaram que para se obter o que elas achavam o melhor, escolheram o pior; um ano no qual muitos deixaram suas máscaras caírem; um ano no qual a divisão nunca foi tão explícita... um ano definitivamente estranho! Deixo aqui alguns pensamentos e frases: “Existem muitas pessoas que não querem por perto alguém que mostre, de alguma forma, seus erros. Desejam aqueles que são espelhos e refletem a cegueira, mostrando que sempre estão certos”. “O pequeno poder que te alimenta hoje é o fracasso que te engolirá amanhã. Adeus!...” “A posse é o que te prende, o ser é o que te liberta. Podemos ser em qualquer parte, mas não podemos carregar tudo o que temos para todos os lugares”. “Deus fez o mundo sem fronteiras, os homens é que constroem os muros”. “Nenhuma atitude alheia tem o poder de mudar a vontade que vem da nossa alma”. “O desafio é ser paz no caos”.

Juntos?!!

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Depois de tantas brigas por mais de quatro anos. Famílias separadas, noivados desfeitos, amizades de anos acabadas, amigos virtuais deletados. Tantas panelas amassadas, batidas nos terraços dos apartamentos país afora. Enfim, tantos conflitos, brigas, lágrimas, socos e uma polarização irracional, finalmente o Brasil terá o incrível e esplêndido feito de ter os dois lados juntinhos e unidos (dormindo de conchinha e tudo!) , como nunca antes na história desse país. Regogizem-se, patriotas! Esse é um momento inédito: Um, dois, três, quatro... Um, dois, três, quatro,  direita, volver! Um, dois, três, quatro... Um, dois, três, quatro, esquerda, volver! Um, dois, três, quatro... Um, dois, três, quatro, Um, dois, três, quatro... Um, dois, três, quatro, Um, dois, três, quatro... Um, dois, três, quatro... Direita: Um, dois, três, quatro... Um, dois, três, quatro, Um, dois, três, quatro... Um, dois, três, quatro, Um, dois, três, quatro... Um, dois, três, quaaaaaaaaaaaaaaaaatrrrr

Mais ou Menos?!

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Gente que não gosta de gente  Que é raivosa  É gente de menos pra mim: Menos na minha lista de contatos  Menos na rede social  Menos quem se acha mais  Menos no meu coração  Porque hoje menos é mais  Menos ódio  É mais amor  Menos ignorância  É mais conhecimento real Menos ter É mais ser Menos egoísmo  É mais altruísmo  Menos intolerância  É mais consciência  Porque eu quero muito mais  Verdade  Justiça  Igualdade  Arte Vida  Alegria  Liberdade  Gente sendo o que é Na sua cor, no seu amor, no seu ser Pulsando plena e feliz Porque como o poeta diz: "Gente é pra brilhar"

A despedida

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O adeus custa a chegar... Dias, semanas, meses passam O nada comanda o arrastar de horas Que se sucedem pessimistas e vazias Confusas e angustiantes Por vezes, vencidos pelo cansaço Da longa espera por mudanças Que não vem... Fechar os olhos, acordar Sol nasce e se põe Sem a certeza dos tempos melhores De mudar... De rumo, de espaço, de ar, de vida! Os ponteiros correm, Não há como segurar Sempre vorazes teimam Ser mais rápidos do que os fatos Que ficam para trás Na espera, por vezes cega, Nunca vã E apesar da intensa teimosia Do presente Ele não nega ao futuro Breve e b om  O adeus para recomeçar E começar... O melhor do por vir   Real e concreto Ser luz, paz Ter: Simplesmente uma vida!

Viagem ao fundo do ego

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Eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu,   eu, eu,   eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu,   eu, eu,   eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu,   eu, eu,   eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu,   eu, eu,   eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu,   eu, eu,   eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu,   eu, eu,   eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu,   eu, eu,   eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu,   eu, eu,   eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu,   eu, eu,   eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu,   eu, eu,   eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu,   eu, eu,   eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu,   eu, eu,   eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu,   eu, eu,   eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu,   eu, eu,   eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu,   eu, eu,   eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu,   eu, eu,   eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu,   eu, eu,   eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu,   eu, eu,   eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu,   eu, eu,   eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu,   eu, eu,   eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu,   eu, eu,   eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu, eu,   eu, eu,   eu, eu, eu, eu, eu, eu,

Metáforas

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Acredito ser em muitas circunstâncias uma pessoa metafórica. Explico melhor, talvez por ser imaginativa desde criança vejo algumas situações por meio de metáforas e, por vezes, também por meio de signos. Exemplo disso é que dias atrás tive que ir a um lugar onde não tinha a mínima vontade, mas era obrigada... e, quase na entrada, me deparei com uma barata significativamente grande que passeava agitada entre a guia e a calçada. Achei um pouco inusitado, porque já estamos no outono e esse ser asqueroso é mais comum no calor. Mas logo me veio a lembrança de que nossa cidade nunca esteve tão suja e tão propícia a insetos rasteiros (literal e metaforicamente falando!). Entretanto, a metáfora surgiu em seguida e, claro, foi o que prevaleceu no meu entendimento: a barata rodeando a porta daquele local era a representação de tudo o que existe ali: as más ações ocultas aos olhos incautos; todas as sórdidas intenções, a ganância desmedida, a falta de respeito pelo ser humano. Tudo o que te
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A minha força e coragem são minhas. Não faço ação social ou caridade com elas! Busque as suas dentro de si, não me segue,  não me peça, não queira o que é meu; o que conquistei para mim. O riso é consequência da certeza do melhor, mesmo quando tudo de pior se faz presente. Já foi assim; assim é e será! Não se ensina ninguém a ser feliz, a superar dores ou limitações. Só aprende quem quer, quem está pronto para seguir sua própria trilha. Não se pavimenta a estrada alheia, quem não abre seu próprio caminho, não sai do lugar.  Não, não há receitas ou fórmulas prontas, milagrosas.  Só existe um jeito: viva e deixe viver!

O Paradoxo do Anonimato

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Sorria você está sendo filmado! Já há alguns anos nos deparamos com essa frase estampada em plaquinhas nos mais variados recintos - de consultórios a linhas de ônibus- e acaba sendo tão trivial que não nos damos conta de que em nome da segurança somos filmados, escaneados, chipados, biometrizados, crachazados, entre outras muitas formas (modernas ou tradicionais) de identificação. Sem  contar os programas de reconhecimento facial  que conseguem filtrar o que os nossos olhos não veem, determinando até as diferenças entre rostos de gêmeos idênticos. Pois é, tantas formas de se identificar as pessoas; tantas maneiras de se expor para o mundo via web, ou redes sociais e ainda assim nunca se foi tão anônimo. Antigamente os vizinhos se conheciam, se visitavam. Ia-se ao comércio do bairro e os donos dos estabelecimentos conheciam seus clientes, anotavam suas despesas nas famosas cadernetas para serem pagas posteriormente; hoje não se conhece o vizinho de porta, paga-se com cartões: nú

Primavera Tupiniquim

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É incrível como o país atravessa a maior crise da sua história recente e é como se nada estivesse acontecendo. Temos de um lado, uma grande parte da população totalmente insatisfeita, cujo grito "fora Temer" é abafado todos os dias pelos principais veículos de comunicação, dando a impressão à outra parte da população que, encontra-se em estado de total letargia, de que tudo está como deveria e se não há nada a fazer, vamos tocando as nossas vidinhas pobrinhas, trabalhando para tornar cada vez mais rico 1% da casta nacional, que detém 70% de todo o PIB (sim, 70%!), enquanto nós, os 99%, "o resto" (?) ficamos com os 30% que sobram. Claro que esta casta luta e trabalha dia e noite para aumentar um pouco mais e quem sabe conseguir obter 85, 90%... O mais infeliz dessa situação é que esse quadro é o mesmo desde sempre; desde que Pindorama  passou a se chamar Brasil, há mais de 500 anos. De lá para cá, qualquer evolução ou progresso, é mera aparência, para esc

Sobre os pequenos gestos

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Se pararmos para prestar bem atenção, os pequenos gestos são os que dizem mais sobre as pessoas. Talvez alguns não concordem comigo e, quanto a isso, lamento... Mas é nas ações aparentemente banais que conseguimos identificar, muitas vezes, as intenções reais ou a grandeza de alguém. Em muitos momentos, aliás a maior parte deles, esperamos atitudes grandiosas, principalmente de quem é mais próximo de nós. Porém, algumas vezes a recusa, aparentemente boba, de se fazer um pequeno favor, revela muito sobre o caráter  de uma pessoa. Surpreendentemente, aquele que é capaz de mega ações não consegue em alguns momentos ser solidário em algo mais simples. Como isso é possível? Tenho uma teoria de que muitos atos grandiosos são mais fáceis, não pela generosidade, mas pela vitrine que ato pode projetar. Ou seja, o que é grande pode aparecer aos olhos de todos. Já uma pequena atitude, geralmente não rende uma linha no Twitter. É mais difícil obter de algumas pessoas ações menores do q

Não vou!

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Quando eu sair  Não me peça Para vestir fantasias Muito menos por máscaras Não me dispo da espontaneidade Não peça para deixar na gaveta Quem sou! Se for para ir sem mim Eu não vou! Quero estar todo momento Em todo canto Comigo: limpa e verdadeira Não peço licença para entrar E ser eu mesma Esse mundo-Matrix exige máscaras Personas... Alegrias artificiais... O vazio que preenche as superfícies Rasas, vagas, dispersas... Com opiniões prontas Sem espaços para dúvidas, para ouvir, aprender, Não sou! Então, não me chame... Para ser quem não sou Eu não vou! Fico comigo O melhor lugar é dentro de si Quando real e de face à mostra “Fashionices” vestem o corpo Espontaneidade reveste a alma Essa é quem sou:  Carrego comigo Verdades, virtudes, defeitos... Se quiser,  É assim que eu vou!